Buscando...?
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
que seja feliz quem souber o que é o bem
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
feriado
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
marvelous
mas vira-e-mexe acontece de eu achar pela rede professores entrando por esse diálogo e se arriscando ao resvalo no transcendentalismo ou no substancialismo ou outro ismo que não o pragmatismo e experiencialismo radicais do Buddha.
mas quando o assunto é deus eu vejo o surgimento de uma síndrome do veja bem, como se deus não fosse, do ponto de vista buddhista, e principalmente o deus dominante que é o judaico-cristão, a mais perniciosa versão do ego. pois que foi reificado como único, como verdadeiro e fonte de tudo. foi dos deuses que inventaram para nós o que assumiu as rédeas da cultura ocidental, influenciando inclusive a ciência (sobre isso vide o livro 'criação imperfeita' do físico marcelo gleiser) além de chegar a infectar o oriente. domina e infecta justamente por ser a derivação suprema da ilusão fundamental sem a qual não haveria dukkha.
e fruto da nossa instintiva busca por importância no cosmo.
os argumentos podem ser vários, mas no fim das contas o que queremos mesmo é ser especiais, divinos em qualquer medida. tanto que corrompemos mesmo as sábias instruções do Buddha.
quando o Buddha nos diz, por exemplo, que o início e o fim do mundo (universo) cabe neste corpo de metro e pouco, é mais agradável igualarmos este corpo ao grandioso cosmo, apesar de evidente que é o cosmo, com todas as suas estrelinhas, planetas, galáxias definhando rumo à extinção, que precisa ser igualado a este medíocre corpo, ou não é? este fato em si do inefável rumo à dissolução, diz o Buddha em outro trecho das escrituras antigas, deveria ser suficiente para que brotasse em nós o mais sábio desconforto e desencanto. mas preferimos criar uma salvação divina, assim como criamos nos quadrinhos.
mas mesmo nas histórias em quadrinhos questionar o senso de valor e importância próprios é algo que ocorre vez ou outra.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
as voltas que o mundo dá
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
tapa de amor
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
the book is on the table. and i will translate it.
para todo aquele que deseja traduzir, me parece óbvio que a leitura é fundamental. seja do idioma a ser traduzido, seja do para o qual vai traduzir. quando cheguei ao theravada já estava praticando e estudando buddhismo e meditação no que havia disponível próximo de mim: um centro mahayana, buddhismo tibetano. mas minha natureza de buscador me impulsionava a cavucar as raízes daquilo. a cada menção que lia a respeito de hinayana e, menos vezes, de theravada, atiçava meus interesses, eu levantava as orelhas e abanava o rabinho.
aí me surgiu a internet. me embrenhei na mata e vi que a maior parte do material que havia sobre o theravada está em inglês. há um pouco em espanhol também. o que fazer? eu tinha estudado inglês havia um tempo, mas o impulso veio quando, tendo feito contato com o professor ricardo sasaki, do centro de estudos buddhistas nalanda, ele me perguntou se não gostaria de traduzir um pequeno texto para publicar na rede. topei. havia um programa tradutor no pc, então vamos ver no que dá.
os primeiros resultados foram fraquinhos, mas tive mais facilidade do que esperava. entregando o primeiro pedi mais um e depois outro e outro e não parei mais.
vou ficando menos ruim com o tempo e hoje leio muito mais em inglês do que em português. claro, com a ajuda da tecnologia atual. então, passando efetivamente para o que realmente pode ajudar, vou compartilhar as minhas ferramentas e modo de trabalho.
leio principalmente num tablet android com os seguintes apps: https://play.google.com/store/apps/details?id=tool.ebook.pdf.reader https://play.google.com/store/apps/details?id=org.pdf.and.djvu.reader https://play.google.com/store/apps/details?id=org.ebookdroid
estes apps me permitem muitos recursos tais como marcar trechos, comentar, fazer anotações...
e o melhor dicionário gratuito que encontrei me ajuda com palavras e expressões que meu ínglich não alcança: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.akdevelopment.dict.enportug2.free
quando um texto me é enviado para tradução, ou eu escolho um para traduzir, eu uso o https://support.google.com/translate/toolkit/answer/147809?hl=pt-BR uma paltaforma de tradução disponível para todos que tenham conta no google. acho excelente, é cheia de recursos dos quais não utilizo nem um terço. somo a ele um plug in do navegador firefox chamado im translator, muito bom também e com um bom dicionário.
para ajuda com o português eu uso http://aulete.uol.com.br/ tanto na versão on line quanto a instalada no pc fora outros incontáveis dicionários e tradutores on line que abundam na rede quando algum destes que citei não me convence.
então é isso.
se alguém deseja contribuir para a difusão do dhamma no brasil e ainda não sabia como, aí está minha humilde dica. de quebra ainda faz um improvement no english.
the book is in the tablet.
sábado, 19 de outubro de 2013
saṃsāra
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
arredondadores da roda
é assim com os arrendondadores: o prazer está em montar o palavrório e levitar nos loopings filosóficos. e só. o resultado final é algo já sabido. mas queremos que seja novo.
os arrendondadores tem admiradores.
enquanto sob os pés o chão continua a ruir, os corpos a contrariar, as mentes a criar do nada coisas cujo único propósito é continuar surgindo e perecendo.
domingo, 22 de setembro de 2013
i want to believe
isso pode deixar a nós, buddhistas, um pouco carregados de uma certa empáfia diante dos outros religiosos. pode ser que passemos a nos achar mais alguma coisa, alguma coisa acima do populacho crente.
mas não.
se somos buddhistas, e não Buddhas ou outra coisa mais próxima de um Buddha que de um ser comum, e se somos fiéis ao ensinamento, somos tão crentes quanto qualquer outro. cremos, por exemplo, pois não sabemos, no renascimento e na lei do kamma e, ainda que conforme expostos no buddhismo sejam mais palatáveis, são uma mera crença para nós. fora todos os casos descritos nos suttas e sutras tais como voos, teleportes, encontros com seres fantásticos... coisas que podem ser explicadas pelo recurso do simbolismo, da metáfora ou mitologia mas que estão lá como estão. claro que opções existem, stephen batchelor que nos diz, mas isso é lá com ele.
e apesar de todo nosso racionalismo escolhemos seguir caminho. por quê?
eu, porque preciso.
o mundo, tal como se me apresenta, não vale a pena. simples assim. eu não conseguiria durar muito mais se não houvesse a esperança (pois é...) de uma solução para isso tudo que está aí. esperança que o Buddha me dá. e que outros encontram em outros.
dentro dos meus limites eu posso afirmar que fé, no sentido comumente compreendido, não é o meu forte. dentro dos meus limites eu comprovo muito da prática do que o Buddha ensina para dar-lhe um voto de confiança e crer naquilo que (ainda?) não posso ver.
isso hoje eu tenho bem resolvido, mas já flertei com a turma do espiritualismo quântico. o livro que me trouxe ao buddhismo foi o tao da física... todavia, graças a mergulhar, o mais fundo que sou capaz, a cabeça no Buddhadhamma, deixei de lado esta ambição de unificar a ciência e a minha religião. não vejo problema algum em me identificar como religioso, como crente, pois é o que sou.
só ao Despertar deixarei de sê-lo.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
joias raras
http://www.amazon.com.br/Joias-Raras-ensinamento-buddhista-ebook/dp/B00F8KAYBM/ref=sr_1_2?s=digital-text&ie=UTF8&qid=1379414519&sr=1-2&keywords=jóias+raras
sábado, 14 de setembro de 2013
filosofia buddhista sem mistério
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Imasmiṃ sati idaṃ hoti, imassuppādā idam uppajjati, imasmiṃ asati idaṃ na hoti, imassa nirodhā idaṃ nirujjhati.
onisciência é outro.
mas há um justo. um possível. que requer esforço:
isto sendo, este vem a ser
com o surgimento disto, este surge
isto não sendo, este não vem a ser
com a cessação disto, este cessa *
terça-feira, 3 de setembro de 2013
algum tempo de jóia rara no ar...
- vocês acreditam em reencarnação?
- não!
- não?!
- não.
- mas na novela...
- esquece a novela...
- mas disse que podemos reencarnar como animais...
- já somos.
- mas o que acontece depois da morte, então?
- enterra, crema ou faz ração. de preferência antes de começar o mal cheiro...
- animal!
para uma abordagem séria:
http://rarajoia.blogspot.com.br/
sábado, 31 de agosto de 2013
reinos
é da natureza da matéria não satisfazer ao espírito. o reino do espírito não é deste modo. este é um reino fundado na carência e constituído de mentira, um reino frágil. uma fragilidade que precisa ser reconhecida mas que, até agora, me parece, estranhamente, ser só temida.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
don't worry, be happy
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
Concluindo...
A tradução "sofrimento" para a palavra dukkha certamente carece de explicação, e quanto melhor a explicação menos carecerá de substituição.
O buddhismo desde sua origem, e talvez mais claramente em sua origem, é uma doutrina que proclama o fim do mundo, o fim do mundo concebido. A primeira nobre verdade é a ignição do processo, é o choque inicial sem o qual o motor do dhamma não gira. Toda tentativa de evitar a palavra "sofrimento" me parece uma tentativa de girar o motor sem ignição. O questionamento a se fazer, ou a se fomentar, não é SE o Buddha usou a palavra "sofrimento" mas POR QUE o Buddha usou a palavra "sofrimento". Esta me parece ser a forma adequada de fazer bom uso da energia inicial, do choque. Começar tentando amenizar, adoçar, só leva a convergir um caminho proposto para divergir, a manter o mundo que precisa ser decomposto.
terça-feira, 23 de julho de 2013
sofrimento é melhor
sábado, 6 de julho de 2013
dukkhinha quer ir pro espaço
cacetada!
e agora? pensa o pai...
pensa o pai...
e diz:
carinha, não é bem assim. posso dizer uma coisa? olha, eu acredito que não é desta forma que se escapa do mundo, assim não dá certo. isso tudo de que nós estávamos falando lá, é de nós mesmos, não é que eles sejam o mal e nós o bem, somos todos humanidade, para onde nós formos vamos carregar isso com a gente. a forma de escapar é pela compreensão. a gente tem que mergulhar a compreensão neste mundo e ver através dele...
hmmm...
e a gente vê através do mundo quando se esforça em olhar pra dentro da gente. aí a gente começa a ver que muito do que parecia estar lá fora, na verdade sempre esteve aqui dentro... esta semelhança que vai surgindo é como ver através, e isso, eu acredito, é começar a escapar de verdade, sem precisar fugir daqui...
hmmm... acho que entendi o que você tá dizendo...
...
vamos comprar uma pizza pra comer com a mãe?
vamos!
beleza.
quarta-feira, 3 de julho de 2013
oh, vida...
está lá no dīghanakhasutta, onde o Buddha discorre sobre opiniões e pontos de vista e sobre a funcionalidade deles...
o Buddha claramente diz, então, que ambos, otimismo e pessimismo são opiniões e, como tal, devem ser consideradas. porém, o otimismo, conforme expresso no sutta, está mais para o samsāra, enquanto que o pessimismo, conforme expresso no sutta, está mais para o nibbāna...
é isso mesmo ou alguém quer opinar...?
terça-feira, 2 de julho de 2013
segunda-feira, 1 de julho de 2013
esses humanos
acho muito salutares estas passagens mais humanas dos mestres. são antídotos importantes contra a nossa tendência à divinização, além de motivadores à reflexão no nosso real campo de trabalho: a vida nossa de cada dia. nos ajuda a ir removendo a casca de mediocridade que a encobre.
um momento desses, em que, segundo o +Bhante Katukurunde Ñanananda, o Buddha confidencia certo desânimo ao venerável Sāriputta, eu traduzi aqui. há também a conhecida passagem em que Ele hesita, logo após o Despertar, se ensina ou não o Dhamma que realizou. aliás, a vida do Buddha é um relato tremendamente humano embora, prova de força de nossas tendências, Ele não tenha escapado do endeusamento através do tempo e espaço.
um indicativo de que insistimos em procurar a 'salvação' no lugar errado?
é neste corpo e mente com suas precariedades que está o início e o fim do mundo, o início e o fim do sofrimento. está lá, disponível como nunca antes para todos nós, nas palavras daquele mestre insuperável de humanos e deuses que morreu com problemas abdominais e diarreia para nunca mais renascer.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
tudo igual
por aqui:
http://portalimprensa.uol.com.br/noticias/internacional/59627/mianmar+censura+time+por+materia+sobre+o+budismo+para+evitar+aumento+de+distubrios
http://noticias.terra.com.br/mundo/asia/,3c11b4d07187f310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
terça-feira, 25 de junho de 2013
confiante
sábado, 22 de junho de 2013
o povo tem câncer
quinta-feira, 20 de junho de 2013
estamos fazendo bonito
terça-feira, 18 de junho de 2013
pra não dizer que não falei das flores
não correr, não ficar para tras.
estar do jeito que está com as dores todas do corpo e desconfortos todos da mente, olhar em volta apaziguado por não haver coisa alguma diferente, pois tudo mudou, tudo sendo o que não é aparente, passando, sempre o oposto do que eu tinha em mente.
tenho a impressão de que mettā só é possível no presente.
isso tudo é muito óbvio, é uma chuva no molhado, podem dizer, mas dizer não quer dizer nada. ouvimos de amor o tempo todo, dá até ódio, mas mettā parece outra coisa que palavra alguma diz.
parece ser o que vai sobrar quando deixarmos ir tudo que amamos.
começamos com mettā.
quando acaba, mettā é o que sobra.
até o fim.
segunda-feira, 17 de junho de 2013
dos males
quinta-feira, 13 de junho de 2013
à revelia
sexta-feira, 7 de junho de 2013
raio
"Vivemos tempos de prosperidade, mas nunca tanta gente esteve tão deprimida. Afinal, o que está acontecendo conosco? Por que estamos tão tristes?"
Não sei.
E ainda não li a matéria.
Mas no meu trabalho ela se confirma. Só no meu grupo, de aproximadamente 120 pessoas, no momento, três casos de transtorno psico-emocional, um com afastamento, outro com pedido de demissão.
Com o terceiro caso eu conversava outro dia.
Sei que enquanto ouvia dos sintomas da depressão, do transtorno, da grande dor de uma solidão que esmaga o peito e apavora, das crises de choro e mergulho numa tristeza dolorida, das histórias da vida, das possíveis causas e traumas, talvez por ter em mente o frescor das palavras recém lidas e constantemente contempladas do Venerável +Bhante Katukurunde Ñanananda, experimentei um tipo de esvaziamento proporcionado por uma pacificadora sensação de igualdade de condições, de estar no mesmo barco furado, de se saber seguro de nada, de se contemplar como um fluxo turbulento de causas e condições incontroláveis.
Neste flash de esvaziamento uma amostra de paz, neste relâmpago uma compaixão assustadora e uma impotência diante da urgência de fazer algo.
Mas não soube o que fazer.
Nenhum conselho, nenhum abraço, nenhuma esperança ofereci.
Só olho no olho, alguns resmungos, um meneio de cabeça.
E, no final, sorrimos.
domingo, 2 de junho de 2013
dukkha fractal
sexta-feira, 31 de maio de 2013
não
quinta-feira, 30 de maio de 2013
simples ficando ll
terça-feira, 28 de maio de 2013
diálogo entre religiosos
domingo, 26 de maio de 2013
o pior cego
Evidente que não queremos ver o sofrimento, não queremos envelhecer, adoecer, morrer, perder, sofrer.
Pela cessação, pelo apagamento, pelo nibbāna talvez leve tempo para nos interessarmos.
Enquanto isso vamos tateando, cegos por ver demais, vendo o Dhamma do Buddha como queremos ver.
sexta-feira, 24 de maio de 2013
simples ficando
simples vai ficando quanto mais vejo através dos suttas iluminados pelas palavras do Venerável Bhante Katukurunde Ñanananda.
"When one says 'the river flows', it does not mean that there is a river quite apart from the act of flowing."
do 13º sermão da série Nibbāna - The Mind Stilled
Quando se diz 'o rio flui', isso não significa que haja um rio a parte do ato de fluir.
visite +Bhante Katukurunde Ñanananda
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