Pessoas comprometidas com caminhos espirituais costumam aproveitar os feriadões para passar em retiros, afastados do mundo.
Falando como um buddhista, a vida que experienciamos, surgida das causas e condições que criamos impulsionados pela nossa ignorância, nem sempre corresponde (ou quase nunca?) àquela que desejamos. Há inúmeros motivos a nos impedir de ficarmos longe do mundo.
Há o retiro físico, quando nosso corpo está afastado e há o retiro mental. São complementares, um não substitui o outro. Idealmente devem estar sempre juntos.
Idealmente.
Acho que se a mente não acompanha o corpo num retiro, se ela fica vindo 'cá pra fora' insistentemente, isso não deve impedir ou desanimar o retirante. Da mesma forma, caso o corpo não possa 'ir' para um retiro, não é preciso deixar a mente 'solta no mundo', só curtindo o feriadão!
Podemos nos esforçar em manter a mente voltada para o caminho, podemos aproveitar o tempo extra que temos para contemplar, estudar, meditar. Podemos dirigir a mente à observação atenta dos efeitos de nossas ações e comportamentos, a influência da nossa mente, nossos hábitos e ações no ambiente que nos cerca e a influência que esse ambiente tem sobre nós. Um pouco livres de parte de nossas obrigações, podemos usar essa relativa tranquilidade para nos aprofundar nas nossas experiências cotidianas, afinal, é um momento em que temos um pouco mais de liberdade de escolha, podemos usar essa relativa liberdade em favor do espírito ao invés de focar na liberdade que não temos como desculpa para a indulgência e a preguiça.
Falando como um buddhista, a vida que experienciamos, surgida das causas e condições que criamos impulsionados pela nossa ignorância, nem sempre corresponde (ou quase nunca?) àquela que desejamos. Há inúmeros motivos a nos impedir de ficarmos longe do mundo.
Há o retiro físico, quando nosso corpo está afastado e há o retiro mental. São complementares, um não substitui o outro. Idealmente devem estar sempre juntos.
Idealmente.
Acho que se a mente não acompanha o corpo num retiro, se ela fica vindo 'cá pra fora' insistentemente, isso não deve impedir ou desanimar o retirante. Da mesma forma, caso o corpo não possa 'ir' para um retiro, não é preciso deixar a mente 'solta no mundo', só curtindo o feriadão!
Podemos nos esforçar em manter a mente voltada para o caminho, podemos aproveitar o tempo extra que temos para contemplar, estudar, meditar. Podemos dirigir a mente à observação atenta dos efeitos de nossas ações e comportamentos, a influência da nossa mente, nossos hábitos e ações no ambiente que nos cerca e a influência que esse ambiente tem sobre nós. Um pouco livres de parte de nossas obrigações, podemos usar essa relativa tranquilidade para nos aprofundar nas nossas experiências cotidianas, afinal, é um momento em que temos um pouco mais de liberdade de escolha, podemos usar essa relativa liberdade em favor do espírito ao invés de focar na liberdade que não temos como desculpa para a indulgência e a preguiça.
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