e a conferência termina mais ou menos como estava antes de começar.
sabemos agora, como sabíamos antes, que temos um problema.
sabemos agora, como sabíamos antes, que algo precisa ser feito.
e fim.
agora, o que efetivamente sabemos mas tememos reconhecer é que sempre precisamos de muito mais do que saber para mudarmos o rumo: precisamos chegar na beira do abismo, sempre, se não efetivamente começar a cair nele.
quando a desgraça cansar de bater na porta, arrombá-la, estirar-se no sofá da sala e tomar conta da tv, aí talvez façamos algo realmente.
eu, por aqui, vou observando. sempre fui de observar. mais ou menos como aquela coruja da piada que foi pintada de verde e vendida como sendo um papagaio: "aprender a falar ainda não aprendeu, mas presta uma atenção!!". sigo observando que as tanajuras, ou içás, 'caem' cada vez mais tarde! na minha infância brincava muito com elas. começavam a cair lá pelo mês de setembro. mas a cada ano tenho visto que demoram mais. só ontem eu fui achar uma no chão, andando meio desiludida, coitada.
quem sabe não é sinal de alguma coisa...
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