volto constantemente à vida do Buddha. nem sempre literalmente, de pegar e ler tudo de novo (dois livros que me são especiais: velho caminho, nuvens brancas seguindo as pegadas do buda, de thich nhat hanh e buda de karen armstrong, volto mais em lembranças de passagens.
estudando o dhamma, seja ouvindo, seja lendo, um ensinamento ou outro acaba trazendo reminiscências da biografia do Tathāgata e complementando ou aprofundando o entendimento do que estudo.
estudando o dhamma, seja ouvindo, seja lendo, um ensinamento ou outro acaba trazendo reminiscências da biografia do Tathāgata e complementando ou aprofundando o entendimento do que estudo.
a vida do Buddha educa.
o Buddha tem se tornado cada vez mais humano. vai ficando próximo, vai virando um conhecido. mais além de um amigo que existiu e é representado hoje no altar. e passo a pensar nele vivendo por aqui, hoje, no meio de tanta poeira. no meio de tantos empoeirados. entre nós.
tenho refletido nas diferenças que manifestamos.
há momentos em que estamos mais voltados para o caminho, e portanto mais próximos do Buddha e outros opostos. vemos alguém sofrendo, vemos algum sofrimento, e pensamos 'coitado, como sofre, como sou feliz por não ser ele' ou então 'eis o sofrimento que nos ata e dói a todos'. alguém morre e 'coitado...' ou 'sou eu logo mais'. alguém feliz! 'que sorte a dele! quando chegará a minha vez...?' ou 'que sorte a dele. que tire o melhor proveito...'
o Buddha viu, fundamentalmente, feliz ou infelizmente, as mesmas coisas que nós vemos hoje e estas mesmas o levaram a se tornar quem foi. estaremos nós atentos a esta diferença? me parece que a resposta que damos ao que nos surge a todo instante tem o poder de nos aproximar do Buddha tanto quanto os mantras, as meditadas, as recitações, as verborragias. precisamos definir para nós as respostas e escolher quais iremos dar.
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