sensação uma bolha de
água;
percepção uma miragem;
formações volitivas uma
bananeira;
consciência, um truque
de mágica
O Caminho começa onde estamos.
Esse é um fundamento explicitado no Dhamma do Budddha por toda a coleção de seus ensinamentos no cânone antigo.
É aqui. É agora.
Você não começa por acreditar. Nem por não acreditar.
Você começa por ver o que está agora e observar isso, girar isso, burilar, mudar de posição, ficar nisso, investigar coisas que sempre pareceram não ter nada para investigar.
Uma instância em que este princípio se mostra de forma fascinante, na minha opinião, é quando o Buddha se utiliza de imagens como as do sutta citado acima para nos apontar a profundidade que Sua sabedoria alcança.
Vamos das impressões causadas por obviedades imergindo a visão em profundidades até então não alcançadas no nosso mundo pessoal.
E esse nosso mundo começa a ser transformado, mas no que sempre foi.
Uma divertida sensação de espanto com aquilo que já era.
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