Aquilo foi para mim uma imagem bem colorida do quanto estamos superficializados hoje. O quanto valorizamos tudo o que seja rápido, simples, prático, imediato em resultado e prazer. Tenho a impressão de que há mesmo um medo das profundezas. Parece que sabemos o quão poluída ela se encontra. Há uma determinação reinante de ficar na superfície a todo custo. Levados pelas marés, sob o calor do sol. Qualquer sombra é rejeitada. Qualquer nuvenzinha é amaldiçoada!
Mesmo nas religiões isso é uma clara tendência. Já vi gente estufar o peito e louvar a própria religião por que a prática dela não se faz 'isolando-se do mundo para meditar'... Queremos que o espiritual mostre serviço!!!
Terminado o nosso rápido mergulho, voltamos sorridentes e fomos aceitos de novo na brincadeira! Só faltou alguém perguntar: "O que aconteceu!? Vocês sumiram!!"
Mesmo nas religiões isso é uma clara tendência. Já vi gente estufar o peito e louvar a própria religião por que a prática dela não se faz 'isolando-se do mundo para meditar'... Queremos que o espiritual mostre serviço!!!
Terminado o nosso rápido mergulho, voltamos sorridentes e fomos aceitos de novo na brincadeira! Só faltou alguém perguntar: "O que aconteceu!? Vocês sumiram!!"
2 comentários:
Engraçado como isso acontece bastante, falar sobre o dhamma deliberadamente é como falar de engrenagens para quem não é engenheiro. Não se entende bolhufas. Assim o que nos sobra nesses casos é o nosso exemplo.
Impressionante! Como somos complicados (ignorantes)... Baseada na sua postagem, creio que 'espiritualidade' ou 'religião'
foi... digamos assim... criada para os doentes, velhos e os que perderam alguém(morte). Nesse caso só se lembra de levar a sério quando se está sofrendo... é, O Grande Mestre sabia claramente disso.
Mais cedo ou mais tarde passaremos por isso... e aí é a hora de largar a superfície e afundar...
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