Tudo bem.
O Buddha disse: Todos os fenômenos são vazios.
Ok.
E disse: Todos os fenômenos compostos são dukkha (sofrimento, insatisfação, dor, angústia...)
E aí, nós: Bom... Veja bem... Vamos pensar um pouco...
Por quê? Por que damos esta paradinha?
Eu acho que é porque esta é pedra fundamental do Ensinamento, o começo de tudo, a Primeira Nobre Verdade, aquela que nos cega por não a querermos ver.
Aceitar esta verdade, crua, franca, direta e tão claramente anunciada pelo Buddha, é o grande passo para qualquer um que queira trilhar o Caminho desbravado por Ele.
Não é fácil, pois não é agradável. Gera reações instintivas e culturalmente fermentadas de aversão e repúdio.
E damos a paradinha.
A paradinha que pode ter um custo para o nosso caminhar. Porque nela passamos a conceber diversas 'rotas alternativas' ao Caminho. Enraizados naquela nossa aversão, começamos a tentar combinar dukkha com nossa vontade de que a vida seja aquilo que sempre nos pareceu ser. E é veja bem prá lá... E é peraí pra cá... E não é bem assim... E não conseguimos engolir que o Buddha tenha dito de forma tão clara e inequívoca que 'sabbe sankhara dukkha' - todos os fenômenos compostos são dukkha - .
Mas a vida, segundo o Buddha, não é o que sempre nos pareceu ser. Todas as alternativas que surgem a partir da paradinha, diferentemente daquela que os jogadores fazem ao bater o pênalti, acabam errando o gol, nublando a meta, escondendo o objetivo. Isso quando não se fica parado para sempre.
Por quê? Por que damos esta paradinha?
Eu acho que é porque esta é pedra fundamental do Ensinamento, o começo de tudo, a Primeira Nobre Verdade, aquela que nos cega por não a querermos ver.
Aceitar esta verdade, crua, franca, direta e tão claramente anunciada pelo Buddha, é o grande passo para qualquer um que queira trilhar o Caminho desbravado por Ele.
Não é fácil, pois não é agradável. Gera reações instintivas e culturalmente fermentadas de aversão e repúdio.
E damos a paradinha.
A paradinha que pode ter um custo para o nosso caminhar. Porque nela passamos a conceber diversas 'rotas alternativas' ao Caminho. Enraizados naquela nossa aversão, começamos a tentar combinar dukkha com nossa vontade de que a vida seja aquilo que sempre nos pareceu ser. E é veja bem prá lá... E é peraí pra cá... E não é bem assim... E não conseguimos engolir que o Buddha tenha dito de forma tão clara e inequívoca que 'sabbe sankhara dukkha' - todos os fenômenos compostos são dukkha - .
Mas a vida, segundo o Buddha, não é o que sempre nos pareceu ser. Todas as alternativas que surgem a partir da paradinha, diferentemente daquela que os jogadores fazem ao bater o pênalti, acabam errando o gol, nublando a meta, escondendo o objetivo. Isso quando não se fica parado para sempre.
Dada a dificuldade do fato, oras, é a Primeira Nobre Verdade afinal de contas! Não deveria ser de outro jeito! A paradinha é natural, quase que inevitável e não um mal em si. Mas as alternativas, isso é uma desgraça completa! Disso é que surgem os problemas. Fiquemos só na paradinha, pensando, matutando, refletindo, mas mantendo o pé firme nas palavras do Buddha: 'sabbe sankhara dukkha'. Talvez tenhamos tempo, o nibbana espera e o samsara, bom, o samsara é isso que nós não vemos aí...
Um comentário:
Jorge...obrigada! Bela reflexão! Ótima paradinha! Grande abraço
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