minha mãe é uma cristã fervorosa e nossos bate-papos vez ou outra giram em torno de religião. ficamos sempre por ali, nas semelhanças que conseguimos enxergar nos nossos caminhos. foi na minha última visita que ela fez uma citação dos evangelhos que muito me agradou. parece que ela sabe o que me agrada. disse ela que jesus certa vez desabafou: "até quando vos suportarei?!" se dirigindo a alguém que pedia mais um milagre. eu não tenho bíblia, mas fiz uma pesquisa e me pareceu um trecho muito interessante que vale ler e refletir. mais uma que passo a gostar além daquela clássica em que ele desce o sarrafo nos vendilhões e algumas dos apócrifos.
acho muito salutares estas passagens mais humanas dos mestres. são antídotos importantes contra a nossa tendência à divinização, além de motivadores à reflexão no nosso real campo de trabalho: a vida nossa de cada dia. nos ajuda a ir removendo a casca de mediocridade que a encobre.
acho muito salutares estas passagens mais humanas dos mestres. são antídotos importantes contra a nossa tendência à divinização, além de motivadores à reflexão no nosso real campo de trabalho: a vida nossa de cada dia. nos ajuda a ir removendo a casca de mediocridade que a encobre.
e é divertido, tanto quanto pedagógico, visualisar os mestres olhando o balde a meditar: o balde é vazio... o chute é vazio... a vontade é vazia...
um momento desses, em que, segundo o +Bhante Katukurunde Ñanananda, o Buddha confidencia certo desânimo ao venerável Sāriputta, eu traduzi aqui. há também a conhecida passagem em que Ele hesita, logo após o Despertar, se ensina ou não o Dhamma que realizou. aliás, a vida do Buddha é um relato tremendamente humano embora, prova de força de nossas tendências, Ele não tenha escapado do endeusamento através do tempo e espaço.
um indicativo de que insistimos em procurar a 'salvação' no lugar errado?
é neste corpo e mente com suas precariedades que está o início e o fim do mundo, o início e o fim do sofrimento. está lá, disponível como nunca antes para todos nós, nas palavras daquele mestre insuperável de humanos e deuses que morreu com problemas abdominais e diarreia para nunca mais renascer.
um momento desses, em que, segundo o +Bhante Katukurunde Ñanananda, o Buddha confidencia certo desânimo ao venerável Sāriputta, eu traduzi aqui. há também a conhecida passagem em que Ele hesita, logo após o Despertar, se ensina ou não o Dhamma que realizou. aliás, a vida do Buddha é um relato tremendamente humano embora, prova de força de nossas tendências, Ele não tenha escapado do endeusamento através do tempo e espaço.
um indicativo de que insistimos em procurar a 'salvação' no lugar errado?
é neste corpo e mente com suas precariedades que está o início e o fim do mundo, o início e o fim do sofrimento. está lá, disponível como nunca antes para todos nós, nas palavras daquele mestre insuperável de humanos e deuses que morreu com problemas abdominais e diarreia para nunca mais renascer.
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