O buddhismo ensina que 'por trás' de nossas experiências/ações não há uma 'entidade' tal como alma ou ego. Algo que seja o 'observador/experimentador' daquilo que nos ocorre e separável das experiências em si. É a doutrina de anatta: o não-eu.
De acordo com esta doutrina quando, por exemplo, caminhamos, e pensamos que 'eu estou caminhando', este 'eu' que caminha é a ilusão, a criação da mente, pois não há nada no ato de caminhar além do caminhar. Não há o ego que seja levado pelo corpo/mente que caminha. Cada passo, cada movimento, cada impressão/sensação é um fenômeno que surge e cessa em dependência de condições/causas.
Mas nós não sentimos assim.
Há o andante, o caminhante que perdura a cada passo. Se deixarmos o exemplo do caminhar, há o fazedor/experimentador de toda e qualquer coisa. O ego criado pela mente 'passa' de um fenômeno para outro sempre e sempre. Segundo o Buddha, este é o problema de todo mundo.
De acordo com esta doutrina quando, por exemplo, caminhamos, e pensamos que 'eu estou caminhando', este 'eu' que caminha é a ilusão, a criação da mente, pois não há nada no ato de caminhar além do caminhar. Não há o ego que seja levado pelo corpo/mente que caminha. Cada passo, cada movimento, cada impressão/sensação é um fenômeno que surge e cessa em dependência de condições/causas.
Mas nós não sentimos assim.
Há o andante, o caminhante que perdura a cada passo. Se deixarmos o exemplo do caminhar, há o fazedor/experimentador de toda e qualquer coisa. O ego criado pela mente 'passa' de um fenômeno para outro sempre e sempre. Segundo o Buddha, este é o problema de todo mundo.
3 comentários:
Ouvindo uma palestra do Santikaro, ele se refere a esse eu, como sendo o quarto tipo de apego da lição 12 de Anapanasati, a última das contemplações da mente. E ele fala que seria o nosso nome, apelido, nome secreto de internet, por exemplo. Assim, sempre que agente nomeia agente mesmo ou, os derivados da nominação, vem o eu. Interessante isso né. Abçs
...então, Alfredo! Como se não bastasse, ainda criamos esses outros 'eus' por aí!!!
O eu, o passo, o caminhante, o observador e o experimentador do caminhar...
Tudo isso me lembra aquela passagem do Sutra do Coração: "Sem sofrimento, sem causa, sem extinção e sem caminho. Sem sabedoria e sem ganho. Sem nenhum ganho." Logo sem medo! No alicerce de todos os significados (conceitos) de que necessitamos, sempre ele: o medo. Um Abraço!
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