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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

que seja feliz quem souber o que é o bem

me perdoem a redundância, mas então é natal, a festa cristã... e o ano termina e nasce outra vez... 
fica todo mundo meio simonezado...
quem passa por aqui e lê um texto ou outro pode ter a impressão de que eu sou um ateu intolerante, militante e até irritante, ou mesmo ignorante.
me esforço para o oposto disso. 
ateu eu sou sem esforço.
não tenho coisa alguma contra crença qualquer, eu tenho as minhas próprias, inclusive. o que ocorre é que sei que são crenças.
não me oponho a qualquer deus, assim como não a papai noel ou outro ser do tipo.
é fato que o velho barbudo pode ser usado como a mais covarde arma do capitalismo selvagem consumista, cruel e irresponsável (estou falando de papai noel). mas também é um belo símbolo e estímulo de bondade, generosidade, fraternidade e por aí... ou seja, conceitos, ideias, imagens é tudo neutro, como se manifesta na prática das vidas é o que importa.
daí que eu, vira e mexe, escrevo alguma coisa sobre meu desgosto com professor buddhista falar de deus. 
a mim, enquanto buddhista, pouco me importa no que o outro crê, me interessa é em como esta crença se manifesta. sendo assim, não vejo qualquer necessidade em ficar elucubrando harmonias, suando para achar pontos comuns em crenças várias, porque o diálogo é bem mais simples e funcional que isso, é um mero sejamos bons. todo mundo sabe o que é ser bom, solidário, fraterno, ético. uma coisa que o buddhismo vai ensinando quanto mais a gente se aprofunda é que a vida é, até decepcionantemente, simples e a sabedoria é algo assustadoramente acessível. nós é que sofisticamos as coisas graças a nossa estupidez.
quer complicar a vida? tudo bem! mas que seja para a sua diversão intelectual, emocional ou outra. ou seja, faça como eu! na prática, seja simples. esqueça as iluminuras do espírito, as consciências divinas, o além do além e, acima de tudo, não queira convencer os outros de suas luzes. guarde para você sua transcendência e me dê um abraço.
pois o ano termina e nasce outra vez.

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