De imediato é possível perceber que todos os cinco preceitos nos conduzem a uma contenção do nosso sentimento exacerbado de ego. Ferir, roubar, enganar, usufruir dos outros ou nos abandonar aos gozos ou nos embriagar significa que acreditamos que somos mais importantes, em alguma medida, que os outros seres.
Mas tem mais.
Causar dano é o caso mais óbvio. Com o ego inflado, dando-nos o direito de ferir outros seres, negamos a capacidade que temos de sentir compaixão, de nos pôr no lugar dos outros, de tentar enxergar as coisas a partir de um outro ponto de vista. É virtualmente impossível existir sem, de alguma forma, ferir outros seres. Mas fazer disso uma justificativa para agir de forma irrefletida e desreipeitosa para com o sofrimento alheio, cegos e indiferentes é o que me parece ser o grande problema a ser evitado e corrigido pela visão da realidade. Não ferir e proteger os seres está baseado na realidade da interpendência de todos os fenômenos, na igualdade da nossa natureza sofredora e no fato de que todos tem os mesmos direito e desejo de não sofrer. E exercitar este duvidar da própria importância diante do universo, faz com que nos aproximemos da visão da irrealidade do nosso ego.
Assim, abster-se de causar dano e agir ativamente pelo bem estar dos seres fundamentado nesta visão, constitui-se num treinamento que, por estar de acordo com a natureza da realidade, nos capacita a vivê-la cada vez mais profundamente.
Mas tem mais.
Causar dano é o caso mais óbvio. Com o ego inflado, dando-nos o direito de ferir outros seres, negamos a capacidade que temos de sentir compaixão, de nos pôr no lugar dos outros, de tentar enxergar as coisas a partir de um outro ponto de vista. É virtualmente impossível existir sem, de alguma forma, ferir outros seres. Mas fazer disso uma justificativa para agir de forma irrefletida e desreipeitosa para com o sofrimento alheio, cegos e indiferentes é o que me parece ser o grande problema a ser evitado e corrigido pela visão da realidade. Não ferir e proteger os seres está baseado na realidade da interpendência de todos os fenômenos, na igualdade da nossa natureza sofredora e no fato de que todos tem os mesmos direito e desejo de não sofrer. E exercitar este duvidar da própria importância diante do universo, faz com que nos aproximemos da visão da irrealidade do nosso ego.
Assim, abster-se de causar dano e agir ativamente pelo bem estar dos seres fundamentado nesta visão, constitui-se num treinamento que, por estar de acordo com a natureza da realidade, nos capacita a vivê-la cada vez mais profundamente.
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