Deixar-se dominar pela esfera sensorial é o problema. Manter-se escravo dos sentidos é o resultado da desatenção às experiências sensoriais. O que frequentemente leva à dukkha.
O Buddha ensinava que nós continuamos presos ao ciclo de dukkha por vermos como permanentes as coisas impermanentes, satisfatórias as insatisfatórias e como possuidoras de uma entidade essencial indivisível aquilo que não a possui (esta última é mais evidente como uma ignorância da natureza dependente das coisas).
A má conduta sensorial tem como seu fundamento especificamente a ideia da satisfatoriedade. Enquanto não refletimos sobre as três características com relação aos objetos sensoriais, em especial a insatisfatoriedade (dukkha), continuamos presos. A sensação é, pelo próprio poder que exerce sobre a nossa mente, um momento da nossa experiência ao qual devemos dar grande atenção. A ponderação e investigação constantes sobre a forma como nos relacionamos sensorialmente com o mundo é um treinamento de compreensão e libertação em si mesmo, de acordo com o Buddha. Manter-se cego e, em consequencia, sujeito a esse poder, deixando-se guiar por desejos em série sem nenhuma consciência do que acontece, meramente 'desfrutando' daquilo que a vida tem para nos oferecer, é o comportamento que deve ser transformado com a ajuda do Quarto Preceito.
Penso que, abordado dessa forma, ou seja, indo além da mera 'restrição' e compreendendo-o como um treinamento fundamentado na natureza da realidade, a característica da fé como confiança torna-se mais evidente fortalecendo a própria fé.
O Buddha ensinava que nós continuamos presos ao ciclo de dukkha por vermos como permanentes as coisas impermanentes, satisfatórias as insatisfatórias e como possuidoras de uma entidade essencial indivisível aquilo que não a possui (esta última é mais evidente como uma ignorância da natureza dependente das coisas).
A má conduta sensorial tem como seu fundamento especificamente a ideia da satisfatoriedade. Enquanto não refletimos sobre as três características com relação aos objetos sensoriais, em especial a insatisfatoriedade (dukkha), continuamos presos. A sensação é, pelo próprio poder que exerce sobre a nossa mente, um momento da nossa experiência ao qual devemos dar grande atenção. A ponderação e investigação constantes sobre a forma como nos relacionamos sensorialmente com o mundo é um treinamento de compreensão e libertação em si mesmo, de acordo com o Buddha. Manter-se cego e, em consequencia, sujeito a esse poder, deixando-se guiar por desejos em série sem nenhuma consciência do que acontece, meramente 'desfrutando' daquilo que a vida tem para nos oferecer, é o comportamento que deve ser transformado com a ajuda do Quarto Preceito.
Penso que, abordado dessa forma, ou seja, indo além da mera 'restrição' e compreendendo-o como um treinamento fundamentado na natureza da realidade, a característica da fé como confiança torna-se mais evidente fortalecendo a própria fé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário