Visto que o Buddha afirmava que o seu Dhamma ia na contra-mão do mundo, e desde que nós somos parte desse mundo, estranho seria seria não encontrarmos dificuldades nele!
Se tudo no Buddhadhamma parece agradável, se toda meditação deixa uma sensação de enlevo, se todo estudo confirma tudo o que sempre pensou a respeito da vida, se o Dhamma parece ter sido exposto para você... Desconfie! Não há nada que cause algum incômodo, inquietação, que mexa com as suas crenças e convicções...? Desconfie! Pense bem... "Será que eu ouvi direito?"; "Será que é isso mesmo?"...
Você está conhecendo ou praticando o Dhamma que o Buddha ensinou ou o Dhamma que você quer?
Eu acho que as dificuldades, inquietações, e até algum mal-estar de vez em quando, não são problema. Afinal, não somos desse mundo que está na contra-mão do Dhamma?
Um problema pode ser a maneira de reagir a isto.
Temos a opção de enfrentarmos as nossas inquietações, investigarmos sem medo a verdade que o Buddha revelou, tomarmos o incômodo como um estímulo para a nossa busca levando em consideração as próprias palavras do Buddha, ou ficamos com a parte que nos parece doce e agradável, que nos tranquiliza e acalma, que se encaixa tão bem com o nosso modo de pensar... Mas que pode ser só parte do Caminho! Que se já está tão bem adaptado, não tem o que transformar! Mas não é justamente de transformação do que mais precisamos?
Se tudo no Buddhadhamma parece agradável, se toda meditação deixa uma sensação de enlevo, se todo estudo confirma tudo o que sempre pensou a respeito da vida, se o Dhamma parece ter sido exposto para você... Desconfie! Não há nada que cause algum incômodo, inquietação, que mexa com as suas crenças e convicções...? Desconfie! Pense bem... "Será que eu ouvi direito?"; "Será que é isso mesmo?"...
Você está conhecendo ou praticando o Dhamma que o Buddha ensinou ou o Dhamma que você quer?
Eu acho que as dificuldades, inquietações, e até algum mal-estar de vez em quando, não são problema. Afinal, não somos desse mundo que está na contra-mão do Dhamma?
Um problema pode ser a maneira de reagir a isto.
Temos a opção de enfrentarmos as nossas inquietações, investigarmos sem medo a verdade que o Buddha revelou, tomarmos o incômodo como um estímulo para a nossa busca levando em consideração as próprias palavras do Buddha, ou ficamos com a parte que nos parece doce e agradável, que nos tranquiliza e acalma, que se encaixa tão bem com o nosso modo de pensar... Mas que pode ser só parte do Caminho! Que se já está tão bem adaptado, não tem o que transformar! Mas não é justamente de transformação do que mais precisamos?
4 comentários:
É, concordo que nós temos a impressão de achar que podemos lidar ou não lidar com as coisas. Mas o que Buddha ensina é justamente que não precisamos ter essa impressão. Acho que aí esta a chave do entendimento, mas precisamos praticar bastante e nos manter no ensinamento para poder manter a visão correta, como ensinada pelo Buddha.
abçs
Ficamos muito tempo procurando isso que vc chama de "praticar o dhamma que a gente quer". Haja paciência com a gente mesmo pq é um caminho onde a todo momento ficamos diante de nossas impurezas.
Transformação é o que precisamos mas quando se trata de mudar padrões....a coisa se arraaaaaaasta...... abs. Fátima
Minha impressão é que na maior parte do tempo não praticamos, apenas intelectualizamos os ensinamentos.
Qual a real transformação que conseguimos até agora?
Quando somos colocados em frente aos nossos hábitos arraigados, impurezas, quão profundo é o nosso treinamento para não sermos engolidos por elas?
Metta,
Fernando
Fernando, esta é uma pergunta que a gente, não sei se dá pra usar este termo, teme colocar. Por vezes a gente confunde e pratica o dhamma apenas pensando. Como diz vc, intelectualizando. Um tempo atrás li o texto "A prática como processo"
http://www.acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/processo.php
Pode servir de auxilio para estabelecer a medida da profundidade do treinamento.
Mas a dificuldade continua..
abs. Fátima
Postar um comentário